Uma beleza cênica de tirar o fôlego.
Cachoeiras, trilhas, mirantes e picos compõem cenários paradisíacos.
A Serra da Bocaina, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2019, é a segunda maior área protegida de Mata Atlântica. Num ambiente de paz e natureza exuberante, a Serra da Bocaina abriga uma grande riqueza de flora e fauna em suas diferentes paisagens. Nela encontra refúgio uma grande quantidade de animais: aves raras e endêmicas, jaguatiricas, porcos selvagens, bugios e muitos outros, inclusive a onça-parda, um dos maiores felinos das Américas.
Situada na divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo, a Serra da Bocaina se estende desde o nível do mar a altitudes superiores a 2.000m, gerando cachoeiras, picos e mirantes impressionantes.
A Serra da Bocaina revela-se como um verdadeiro santuário natural, onde a beleza selvagem se entrelaça com a história e a cultura, proporcionando uma experiência enriquecedora e inesquecível para todos aqueles que têm o privilégio de explorar suas trilhas e segredos.
Formada pelo Rio Paca Grande, a Cachoeira dos Pilões deságua no Lago da Bocaina.
Com perímetro total de mais de 9km, o Lago da Bocaina impressiona pelo seu tamanho e beleza.
Localizada a 1.100 metros de altitude, a Cachoeira do Bracuí possui um exuberante volume d’água.
Do mirante, é possível visualizar a estrada que margeia o Rio Bananal, em direção ao centro histórico da cidade de Bananal.
Fundada em 1981, a Igreja Menino Jesus de Praga de Nossa Senhora da Aparecida fica no topo de um morro de onde é possível avistar o Lago da Bocaina.
Estrutura rochosa com 1.574m de altitude que impressiona por sua imponência. Do topo da Pedra do Frade, temos 360° de uma visão panorâmica.
A Estação Ecológica de Bananal foi criada em 1987 com o objetivo de proteger remanescentes de Mata Atlântica.
Conjunto de sete cachoeiras independentes, no mesmo rio de águas cristalinas, sendo a sexta e a sétima consideradas as mais bonitas.
Situado na Estação Ecológica de Bananal (EEB), é um segmento da Trilha do Ouro de cerca de 400m. Era uma das rotas vicinais da Estrada Real de 1714.
Localizada dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, é uma clássica travessia por um pedaço da história do Brasil.
A Cachoeira do Jacu Pintado, localizada no Sertão da Onça, tem aproximadamente 15 metros de altura com duas quedas.
A Gruta da Onça é uma das poucas cavernas de gnaisse, uma rocha derivada do granito, no país.
Com águas calmas e pequeno poço, é excelente para um banho refrescante após a trilha.
Estima-se que 60% da vegetação seja composta por rica mata nativa do bioma Mata Atlântica.
Das formações costeiras e fozes dos rios até a floresta tropical atlântica, destacam-se: araucárias, cedros, palmitos, bromélias e diversas palmeiras. A vegetação conta com a presença de árvores de grande porte como o murici, canela e baguaçu. Diversas orquídeas e bromélias raras são encontradas especialmente nas margens dos rios, como as micro-orquídeas dos gêneros Barbosella e Capanemia.
Entre os animais, há aves em extinção como a harpia, gavião pega-macaco, a jacutinga, o cuiú-cuiú, o macuco, o tucano-de-bico-preto e o gavião-de-penacho. Também moradores da região, temos: anta, cutia, sagui, macaco-prego, bichos-preguiça, cobras, onça-pintada, suçuarana, preguiça-de-coleira, sagui-da-serra-escuro, ouriço-cacheiro, veado e inúmeras espécies de pássaros.
A região do planalto da Bocaina é caracterizada por temperaturas com média anual inferior a 17°C e verão ameno. Durante os meses de inverno, principalmente junho e julho, ocorrem temperaturas abaixo de 0° C, ocasionando geadas.
As chuvas distribuem-se em períodos bastante distintos, um período úmido (estação chuvosa), entre os meses de outubro e março, e um período seco ou pouco úmido, entre abril e setembro.